— Mamãe, mamãe, o sumo que faz a avó é mesmo perigoso —queixou-se a Andreia à sua mãe.
A mãe, como é natural, pensou que aquela era a queixa normal de um filho normal que como todos os rapazes normais se queixam do que não gostam, neste caso dos sumos de frutas.
— Não exageres, filha. A avó faz uns sumos bem gostosos.
Mas a Andreia não se ia render. Pegou na jarra cheia de sumo de frutas diversas que a avó acabava de preparar, dois litros de líquido de destruição massiva e vaziou o líquido na sua pistola de água. Depois foi para o computador que tinha no quarto. Demorou uns minutos, mas logo encontrou o que procurava: onde ficava a próxima invasão extraterrestre. Teve muita sorte, seria a dois quilómetros da casa, dali a três horas.
A Andreia preparou-se. O primeiro que fez foi meter a pistola de água, na altura cheia de sumo nuclear, no frigorífico, porque a avó sempre dizia que os sumos perdem as propriedades quando faz calor. Depois fez os trabalhos escolares, ficou uma hora no bate-papo e comeu uma sande de queijo com fiambre.
De repente apareceu no salão. Levava a pistola de água e o saio da mãe.
— Á, mamãe, vou demostrar-te que o sumo da avó é mortal.
A mamãe nem teve tempo de protestar. A filha já atirava dela, primeiro fora da casa e a seguir pela rua, até alcançarem um pequeno bosque fora da cidade. Não tiveram que esperar muito tempo. Aos poucos minutos apareceu um pequeno pratinho voante que aterrou no chão.
A Andreia avançou face à nave extraterrestre e disparou o conteúdo da pistola de água, na altura cheia de sumo multifrutas da avó.
O efeito foi imediato. A nave começou a se dissolver, até ficarem apenas umas nódoas de líquido verde fluorescente no chão. Provavelmente era uma nave não tripulada, porque se tivesse havido tripulantes extraterrestres, então seriam pura gelatina.
— Estás a ver, mamãe? —perguntou a Andreia tudo séria à mãe.
Ela nem pôde abrir a boca.
A rapariga tomou a mãe pela mão e voltou com ela para casa. Se calhar, depois daquela exibição, já não a obrigariam a tomar mais sumo de destruição massiva da avó e declará-lo-iam produto tóxico apto só para uso militar.
A mãe, como é natural, pensou que aquela era a queixa normal de um filho normal que como todos os rapazes normais se queixam do que não gostam, neste caso dos sumos de frutas.
— Não exageres, filha. A avó faz uns sumos bem gostosos.
Mas a Andreia não se ia render. Pegou na jarra cheia de sumo de frutas diversas que a avó acabava de preparar, dois litros de líquido de destruição massiva e vaziou o líquido na sua pistola de água. Depois foi para o computador que tinha no quarto. Demorou uns minutos, mas logo encontrou o que procurava: onde ficava a próxima invasão extraterrestre. Teve muita sorte, seria a dois quilómetros da casa, dali a três horas.
A Andreia preparou-se. O primeiro que fez foi meter a pistola de água, na altura cheia de sumo nuclear, no frigorífico, porque a avó sempre dizia que os sumos perdem as propriedades quando faz calor. Depois fez os trabalhos escolares, ficou uma hora no bate-papo e comeu uma sande de queijo com fiambre.
De repente apareceu no salão. Levava a pistola de água e o saio da mãe.
— Á, mamãe, vou demostrar-te que o sumo da avó é mortal.
A mamãe nem teve tempo de protestar. A filha já atirava dela, primeiro fora da casa e a seguir pela rua, até alcançarem um pequeno bosque fora da cidade. Não tiveram que esperar muito tempo. Aos poucos minutos apareceu um pequeno pratinho voante que aterrou no chão.
A Andreia avançou face à nave extraterrestre e disparou o conteúdo da pistola de água, na altura cheia de sumo multifrutas da avó.
O efeito foi imediato. A nave começou a se dissolver, até ficarem apenas umas nódoas de líquido verde fluorescente no chão. Provavelmente era uma nave não tripulada, porque se tivesse havido tripulantes extraterrestres, então seriam pura gelatina.
— Estás a ver, mamãe? —perguntou a Andreia tudo séria à mãe.
Ela nem pôde abrir a boca.
A rapariga tomou a mãe pela mão e voltou com ela para casa. Se calhar, depois daquela exibição, já não a obrigariam a tomar mais sumo de destruição massiva da avó e declará-lo-iam produto tóxico apto só para uso militar.
© Xavier Frías Conde
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